Nova prisão, confissão e barbaridade: Saiba tudo sobre a morte de Dom Phillips e Bruno Pereira
Manaus/AM – Após 10 dias de buscas, o desfecho foi trágico para o indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que estavam desaparecidos na região do Vale do Javari, em Atalaia do Norte, e tiveram os restos mortais encontrados nesta quarta-feira (15) em uma região de difícil acesso em um igapó.
O material foi encaminhado para Brasília e a perícia deve começar nesta sexta (17). O processo irá confirmar se os restos mortais são realmente de Bruno e Dom, mas tudo indica que sim já que o suspeito do crime, Amarildo da Costa Oliveira, foi quem levou os policiais federias até o local onde as vítimas foram enterradas. O resultado da perícia deve ficar pronto na próxima semana.
Ainda segundo a PF, Amarildo, o Pelado, contou em depoimento que o indigenista e jornalista foram mortos a tiros, esquartejados e queimados. Porém, a versão será confrontada com o resultado dos exames necropsiais.
Objetos pessoais de Dom e Bruno já haviam sido encontrados dias antes há mais de 3km de distância de onde os remanescentes humanos foram encontrados. Agora, a PF busca pelo barco usado por Dom e Bruno que foi afundado com sacos de terra no Rio Itaquaí.
O irmão de Amarildo, Oseney da Costa de Oliveira também foi preso por envolvimento no crime. Há indícios de que mais pessoas participaram da morte violenta e devem ser presas nos próximos dias.
Indigenista e jornalista faziam uma expedição de barco pelo Vale do Javari quando sumiram. A área indígena é ameaçada por pescadores ilegais, garimpeiros, madeireiros, traficantes, entre outras ilegalidades.
Fonte: Portal do Holanda.