Bombeiros: corpo encontrado na comunidade Ariaú não é de paraquedista desaparecido
O corpo com uma tatuagem na perna esquerda encontrado na tarde desta-terça-feira (26), por um morador da comunidade Ariaú, não é o do paraquedista desaparecido Luiz Henrique Cardelli, de acordo com familiares ouvidos por oficiais do Corpo de Bombeiros. Conforme os familiares, Luiz Henrique não tinha tatuagem.
O corpo foi encontrado por um comunitário, que apanhava açaí na boca do igapó no Paraná do Ariaú, distante do distrito 15 minutos de barco.
Segundo Maripá Souza Gomes, 45, moradora do Ariaú, o corpo estava em estado de decomposição, trajava uma bermuda jeans azul escura, camisa de cor preta enrolada no pescoço e tinha uma tatuagem de um Tigre na perna esquerda.
O Comandante dos Bombeiros da Capital (CBC), coronel Sulemar Barroso, informou que uma equipe de bombeiros do Pelotão Fluvial foi enviada até a localidade, para fazer a remoção do corpo, e descartou a possibilidade de ser do paraquedista desaparecido desde o dia 15 deste mês.
“O corpo encontrado nesta terça-feira no igapó do distrito de Ariaú apresentava uma tatuagem de um tigre na perna esquerda e o paraquedista desaparecido não tinha tatuagem. A informação também foi confirmada pela ex-esposa do paraquedista, Jessica Santos”, disse o coronel
O corpo foi removido do rio com apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e foi entregue para o Instituto Médico Legal (IML) do município de Iranduba.
Uma investigação deve ser aberta na Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS) em busca da identidade da vítima.
Paraquedista desaparecido
Luiz Henrique Cardelli está desaparecido desde o dia 15 deste mês, após um salto de paráquedas em Manaus. A paraquedista Ana Caroline Santos da Silva, de 26 anos, foi encontrada morta nas margens do Rio Negro, no Distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba, um dia depois do acidente.
As buscas pelo paraquedista entraram no 12º dia, nesta segunda.
De acordo com o Centro Integrado de Comando e Contrele (CICC) buscas seguem em áreas de mata com a utilização de aeronaves do Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa) e do Batalhão de Policiamento Florestal e Meio Ambiente (BFMA), equipe especializada do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
Fonte: Portal A Crítica.